Quer fazer terapia a um preço acessível?

Imagine que você quebrou um braço. Você percebe que aquilo dói e vê que o membro está gangrenando. Algumas pessoas ao seu redor dizem que você deveria ver um médico, e você até concorda. Mas um médico é muito caro! Você começa a pensar que pode resolver isso sozinha – afinal, existem pessoas muito piores do que você, tipo com câncer, ou algo assim. Você sente que não deveria reclamar e resolve, em vez de cuidar do seu braço, ir encher a cara para esquecer daquele problema. Ou então, você pede que sua mãe ou alguma amiga faça uma massagem. E tenta engolir aquela dor.

Vamos concordar: isso não parece que vai funcionar muito bem. Então, por que fazer a mesma coisa com a sua mente?

Ilustra: Helô D’Angelo

Fazer terapia pode te ajudar a controlar a ansiedade e o medo do futuro, a conhecer melhor seus desejos, a sair de relacionamentos abusivos e a lidar com problemas de amor próprio. Se você acha que fazer terapia é caríssimo, pense de novo: preparamos uma lista com alguns lugares em São Paulo* para você fazer terapia a um preço acessível (e às vezes, até de graça). A maioria desses lugares atende as pessoas por meio de um processo de triagem – então, é só entrar em contato e se inscrever!

• Clínica Ana Maria Poppovic do Curso de Psicologia PUC-SP
• Clínica Psicológica Durval Marcondes do Departamento de Psicologia Clínica da USP
• Instituto Sedes Sapientiae da PUC-SP
  (o Sedes também conta com um Centro de Referência às Vítimas de Violência e disponibilizou recentemente essa lista de clínicas psicológicas gratuitas)
• Sociedade Brasileira de Psicanálise
• Clínica Psicológica do Curso de Psicologia do Mackenzie
• Clínica Aberta de Psicanálise da Casa do Povo

* Como a maioria das nossas colaboradoras é de São Paulo, inclusive a autora do texto, não temos muitas informações sobre terapias acessíveis fora da cidade. Mas lembramos que é muito comum que as universidades tenham clínicas-escola, que são muito boas (como as da PUC-SP ou a da USP). Se você souber de algum lugar bacana fora de São Paulo, fale com a gente!

Helô D’Angelo tem 21 anos e há menos de um ano acreditava que terapia era coisa de gente “louca”. Hoje, ela descobriu que, além de ofensivo, o termo “louco” é tão amplo que não fala de ninguém – ou fala de todo mundo.