por Mariana Gonzalez
“É assim que alguém se sente ao sair do armário”. Quando li a chamada no Facebook, torci o nariz. Normalmente, tentativas de reduzir experiências e criar ainda mais estereótipos acerca de mulheres lésbicas me incomodam.
Apertei o play sem esperar nada de bom e, 4 minutos e 30 segundos depois, já corriam algumas lagriminhas. Assisti o vídeo oito vezes. Postei em todos os grupos de mulheres lésbicas que faço parte – só elogios.
Buzzfeed, dessa vez você acertou. E por que o tal do vídeo é tão legal? Porque ele retrata, antes de tudo, a auto aceitação. A frase “Eu sou lésbica” é repetida 9 vezes – e em 5 delas, a personagem fala para si mesma. Ao longo do vídeo, ela insiste na heterossexualidade, tenta mudar o que veste e como se comporta.
Parece familiar? A transformação da protagonista do início ao final do curta é visível nas pequenas coisas, mas não por isso menos expressiva.
Não vale a pena se alongar tanto falando sobre um vídeo que fala por si só – e dialoga diretamente com mulheres que passaram pelo processo de negal a heterossexualidade. Vamos a ele:
